terça-feira, 29 de setembro de 2009

Conclusão

Conclusão: Constituem um Filo dentro do reino Animalia
que inclui os vertebrados , os afioxos e os tunicados.
Estes animais são caracterizados pela presença de uma notocorda, um tubo nervoso dorsal, fendas branquiais e uma cauda pós-anal, em pelo menos uma fase de sua vida. Os cordados compartilham características com muitos animais invertebrados sem notocorda, quanto ao plano estrutural, tais como simetria bilateral, eixo anteroposterior, metamerismo e cefalização. O grupo abrange animais adaptados para a vida na água, na terra e no ar.





quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quadro de Cordados

Filo CORDADOS
Características gerais Presença de notocorda, fendas na faringe (pelo menos na fase inicial da
vida) e tubo nervoso dorsal.
Habitat Ambientes terrestre e aquático (água doce e salgada).
Classificação 3 Subfilos: Cefalocordados (Anfioxo)
Urocordados (Ascídias)
Vertebrados
Anatomia e Fisiologia
Sist. Digestório Completo, com regiões diferenciadas (esôfago, estômago, intestino, reto e
ânus) e glândulas associadas (salivares, fígado e pâncreas). Digestão
extracelular.
Sist. Circulatório Fechado. Coração com 2 câmaras (Peixes), 3 câmaras (Anfíbios) e 4 câmaras
(Répteis, Aves e Mamíferos) impulsiona o sangue por um sistema de vasos
(artérias, veias e capilares), que irrigam todo o corpo. Presença de
hemoglobina como pigmento respiratório contida em hemácias (anucleadas
nos mamíferos).
Sist. Respiratório Peixes e larvas de Anfíbios respiram por brânquias. Anfíbios adultos,
Répteis, Aves e Mamíferos respiram por pulmões. Nos anfíbios adultos
ocorre ainda respiração cutânea (pele ricamente vascularizada).
Sist. Excretor Excreção realizada por rins, constituídos por milhares de unidades
filtradoras, os néfrons.
Sist. Nervoso e Sensorial SN bem desenvolvido, constituído pelo encéfalo e medula espinhal
(SNC=Sistema Nervoso Central) . Há uma rede nervosa bem desenvolvida,
constituída por nervos e gânglios (SNP=Sistema Nervoso Periférico).
Sistema Sensorial bem desenvolvido, com órgãos dos sentidos
especializados em captar estímulos tácteis, olfativos, visuais e auditivos.
Reprodução
Sexuada Os Cordados são dióicos (sexos separados) com poucas exceções.
• Peixes podem ter fecundação externa ou interna e o desenvolvimento
pode ser direto ou indireto.
• Anfíbios têm fecundação externa e o desenvolvimento é indireto (as
larvas são os girinos).
• Répteis têm fecundação interna e desenvolvimento direto, no
interior de ovos terrestres dotados de casca membranosa.
• Aves têm fecundação interna e desenvolvimento direto, no interior
de ovos terrestres com casca calcária.
• Mamíferos têm fecundação interna, desenvolvimento direto . Poucas
espécies de Mamíferos são ovíparas; na maioria o desenvolvimento do
embrião ocorre no interior do útero materno.

Intrdução de Cordados

Aos cordados (gr. chorda = cordão) pertence uma enorme variedade de organismos, sendo este o terceiro filo animal em número de espécies, com cerca de 40000, embora tal apenas represente cerca de 5% do reino animal. Este é o maior e o ecologicamente diversificado filo da linha deuterostómica.
Não foram encontrados fósseis de cordados no
Câmbrico, altura em que os restos animais se tornam comuns, pelo que se pensa que os primeiros animais deste grupo seriam de corpo mole, pouco adequados a uma boa preservação. Os primeiros vertebrados são peixes do Silúrico e Ordovicíco, após o que os vertebrados se tornaram comuns e frequentemente dominantes no registo fóssil. Os anfíbios surgem no Devónico e florescem no Carbonífero, surgindo as salamandras no Jurássico. Répteis surgem no Pérmico e expandem-se grandemente na era Mesozóica, tendo-se extinguido na sua maioria no fim do Cretáceo. As aves e mamíferos surgiram no Jurássico e Triássico, respectivamente, a partir de répteis, tendo-se diferenciado no início do período Terciário.
Tal como outros filos bem sucedidos, como os
moluscos ou os artrópodes, ocorre em todos os habitats, marinho, água doce e terrestre, e inclui todos os grandes animais actualmente presentes na Terra (talvez excluindo os cefalópodes), pelo que o homem está muito bem familiarizado com ele.
Devido ao tipo de animais que possui e pelo próprio Homem nele se incluir, foi alvo de um interesse desproporcionado dos zoólogos durante muito tempo, sendo provavelmente o filo mais conhecido deste reino. No entanto, esta especulação não permitiu esclarecer rapidamente a origem dos cordados, devido á enorme diferença morfológica entre estes e os restantes filos de invertebrados, bem como a completa ausência de formas fósseis intermédias.

Introdução
Das teorias propostas para a
origem filogenética dos cordados, duas merecem destaque:
Teoria dos
anelídeos – esta teoria considera que os cordados e os anelídeos apresentam simetria bilateral e segmentação, órgãos excretores segmentados, cordão nervoso e vasos sanguíneos longitudinais. Invertendo o anelídeo, o seu cordão nervoso passaria a dorsal em relação ao tubo digestivo e a circulação do sangue seria semelhante à do cordado. Este facto provocaria, entre outros problemas, uma boca dorsal, facto que os cordados não apresentam. Além disso, os anelídeos não apresentam nada semelhante a uma notocorda ou a fendas branquiais, sendo protostómios e não deuterostómios. Por este conjunto de argumentos esta teoria tem sido desacreditada;
Teoria dos
equinodermes – esta teoria baseia-se principalmente nos padrões de desenvolvimento embrionário semelhantes. As larvas de alguns cordados inferiores e dos equinodermes são extremamente semelhantes morfologicamente, a ponto de terem inicialmente sido confundidas. No entanto, devido á falta de fósseis, esta teoria não pode ser comprovada.
Dos cordados fazem parte, na realidade, dois grupos importantes de animais, os cordados inferiores, todos marinhos, pequenos e sem vértebras, e os
vertebrados – peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos -, o grupo maior e o verdadeiro responsável pelo sucesso evolutivo deste filo.

Origem filogenética dos cordados
Nos filos anteriormente estudados, a uniformidade de padrão corporal permitia definir características gerais do filo. No caso dos cordados, no entanto, os principais aspectos que os definem são embrionários, pois o filo inclui seres muito diferentes uns dos outros na sua forma adulta.
Assim, as
características que distinguem os cordados em geral de todos os outros filos animais são:
Características gerais de um cordado típico

Caracterização
Notocorda dorsal – estrutura semelhante a um bastonete de células contendo uma matriz gelatinosa envolvida por tecido conjuntivo fibroso, presente pelo menos durante parte do ciclo de vida.
A notocorda é a primeira estrutura de sustentação do corpo de um cordado, formando-se no embrião acima do intestino primitivo. Esta estrutura é flexível mas rígida, sendo sobre ela que os músculos locomotores actuam.
Nos
vertebrados acaba por ser substituída pela coluna vertebral;

Notocorda
Tubo
nervoso dorsal – tubo oco, ao contrário dos invertebrados onde o cordão nervoso era maciço, presente pelo menos durante parte do ciclo de vida.
Forma-se no embrião jovem na superfície dorsal através de uma invaginação da ectoderme localizada acima da notocorda. A sua extremidade anterior, principalmente nos
vertebrados, diferencia-se em encéfalo, protegido pelos ossos do crânio;

Tubo nervoso dorsal
Fendas branquiais – fendas localizadas na região faríngica, geralmente em número de sete, presentes pelo menos durante o desenvolvimento embrionário a partir de uma evaginação da endoderme da faringe e de uma invaginação correspondente da ectoderme da parede do corpo.
As fendas são suportadas e mantidas abertas por arcos esqueléticos entre elas – arcos branquiais. Em
vertebrados superiores, que respiram por pulmões, estas fendas apenas existem durante o desenvolvimento embrionário.
Nos
peixes os arcos branquiais vão originar as brânquias funcionais do adulto, enquanto noutros vertebrados nunca são funcionais e acabam por fechar e originar estruturas completamente diferentes, como as da mandíbula, cartilagens da faringe ou ossículos do ouvido;

Fendas branquiais
Cauda – todos os embriões cordados apresentam uma região do corpo posterior ao ânus, cujo desenvolvimento varia com os diferentes grupos. A cauda pode servir para a locomoção, apoio do corpo, defesa, para agarrar ou para espantar insectos.